Histórico

Primeira sede da Casa de Jesus

O Centro Espírita Casa de Jesus foi fundado em  04 de junho de 1954  por  Erna Schmidt Leman com o intuito de evangelizar segundo o Espiritismo, que se  alicerça nos ensinamentos de Jesus, na proposta de educar almas, oferecendo o conhecimento através do estudo metódico.

   No decorrer do ano de 1952, dona Erna Schmidt Leman, abraçou a Doutrina Espírita e começou a trabalhar no Centro Espírita Anjo da Guarda, na vizinha cidade de Itajaí. Sua mãe, dona Inez Schmidt, era dona do  Praia Hotel.  Dona Erna no dia 04 de junho de 1954, num  rancho nos fundos da garagem do Hotel, começou a atender carentes, lavar feridas, dar banho nas crianças, continuando também a trabalhar no Centro Espírita Anjo da Guarda. Este trabalho começou a criar problemas com os hóspedes do Hotel.

*Fonte: acervo da família Prochnow/foto cedida por André Tibau
Publicação de Richard Lopes Correia na Página do Facebook/Fotos Antigas e História da Praia de Camboriú.
“HOTEL BLUMENAU
Acredito que a foto a seguir seja conhecida de alguns dos membros do grupo, pois mostra o Hotel Blumenau em seus primórdios e talvez seja a mais antiga dele que existe e é um registro da década de 1960. Ele está localizado na Rua 1001, nº 129. O estabelecimento surgiu mais ou menos quando o casal Egon Prochnow e Freya Gumz (irmã de Ingomar Gumz, também proprietário de hotel) arrendaram o Hotel Villa Inês, que pertencia à Inês Schmidt Harting. Pelo fato da dona já estar com bastante avançada, eles adquiriram o mesmo e colocaram o nome de Blumenau, que era o da cidade de onde vieram os fundadores, isso no ano de 1965. Na década seguinte foi feita a primeira reforma e com o tempo, outras reformas foram sendo necessárias. Apesar do crescimento generalizado da cidade nas décadas seguintes, o estabelecimento continua na ativa até hoje, sempre com a missão de atender turistas e o público em geral.”

A primeira noite de Doutrina aconteceu no dia 19 de agosto de 1954. No dia 06 de novembro iniciou o trabalho de atendimento dentário para os carentes, pagando um dentista para esse fim inclusive fazendo próteses.

O espaço estava ficando pequeno e as dificuldades aumentavam…

O Centro Espírita Anjo da Guarda  possuía um terreno aqui na cidade de Balneário Camboriú. Nesta época o presidente do CEAG era o senhor João Alcântara. Dona Erna entra com um  pedido para construir um centro espírita sobre este terreno, o que é atendida.

Erna Schmidt Leman

Dona Erna enfrentou uma série de dificuldades, sem os necessários recursos financeiros.

Lançou-se numa campanha, sem tréguas, batendo de porta em porta, para angariar material e dinheiro, no que foi também auxiliada pelo irmão Avelino Rodrigues. Também o senhor João da Pena, trabalhador do CEAG, muito a auxiliou no pedido de doações de madeiras. Com a aquisição do material, contrata uma família constituída de pai e três filhos (dois adolescentes). Quando a sede estava com as paredes erguidas, pai e filho adoecem e como d. Erna tinha data para a inauguração e não queria modificá-la, trabalha com os dois rapazes, pregando todas as mata-juntas, no período da tarde pois pela manhã continuava trabalhando no C.E. Anjo da Guarda. Na época da construção d. Erna precisou abrir uma rua, pois ali só existia uma picada.

A inauguração aconteceu no dia 19 de junho e 1958. Dona Erna  chorou muito de emoção. O seu sonho tinha se realizado.

O Centro Espírita Casa de Jesus era dependente do Centro Espírita Anjo da Guarda. Somente em 1977 o Centro possuía trabalhadores suficientes para formar uma diretoria, que ficou assim constituída: Presidente Erna Schmidt Leman; Vice-presidente Amábile Dias; 1º Secretário Maristela de Lima Queiroz; 1º Tesoureiro Judite O. Saikali, 2º Tesoureiro Herondina Sanches Baltazar.

Em 30 de novembro de 1977, sob a Lei nº 5.401, o então governador do Estado Antonio Carlos Konder Reis, declara o Centro Espírita Casa de Jesus de  utilidade pública estadual e em 12 de junho de 1978, Armando Cesar Guislandi, prefeito municipal de Balneário Camboriú, sanciona a Lei n º 437 declarando como utilidade pública municipal.

Nasce assim, a Casa de Jesus.

Esforço, trabalho, disciplina e amor. A árvore frutifica e dá bons frutos. Os trabalhadores vão chegando e a todos d. Erna recebe com o mesmo amor.

A Casa de Jesus tem saciado a todos que aqui chegam em busca de alento, consolo e forças. É um farol que norteia os Espíritos necessitados de auxílio e da oportunidade de servir.

Muitos anos se passaram. Só este ano mais de duzentas e setenta pessoas estudam a Doutrina Espírita sistematicamente; palestras públicas são ministradas; atendimentos fraternos realizados; trabalhos de assistência social acontecem promovendo a prática da caridade segundo os ensinamentos de Jesus.

O Centro Espírita Casa de Jesus mantém colaboração e solidariedade ao PROGRAMA FEDERATIVO – FEB, na busca de contínuo aperfeiçoamento doutrinário-administrativo, mediante adesão ao ÓRGÃO FEDERATIVO ESPÍRITA DO ESTADO – FEC/13ªURE.

Manuel Quintão, Espírito dedicado à causa do Cristo, possuidor da fé raciocinada, coração amoroso, abraça carinhosamente a responsabilidade de dirigir esta Casa, que é o nosso relicário de bênçãos sem fronteiras, e do Mundo Espiritual, com sua Equipe de Trabalhadores do bem, assiste a todos os trabalhos, trabalhadores e frequentadores desta Casa.

Em 16 de dezembro de 1955, em sua residência, à Rua Martin Lage, no Méier, desencarnou Manuel Justiniano de Freitas Quintão. Foi sócio da Federação Espírita Brasileira durante 44 anos e ocupou-lhe a presidência em 1915, 1918, 1919 e 1929. Publicou vários trabalhos, entre os quais “O Cristo de Deus”. Em 1939 escreveu a sua própria biografia e deixou-a em envelope fechado, a fim de que fosse publicada na revista Reformador, quando da sua desencarnação. Ei-la: “Nasci na Estação de Quirino, da E.F. União Valenciana, aos 28 de maio de 1874. Foram meus pais Antonio Gomes de Freitas Quintão (português) e Maria Amélia Justiniano Quintão. Logo após meu nascimento, meu pai transferiu-se para a Corte (Rio de Janeiro), onde, estabelecido no comércio de secos e molhados, em grosso, veio a perder a maior parte de seus haveres, o que o levou a regressar ao interior da Província. Em Santa Isabel do Rio Preto, adquiriu o sítio de lavoura, denominado ‘Sossego’, que lhe havia de ser, por confirmar a regra, fonte perene de tribulações e fracassos, culminantes na abolição do regime servil. Aí, nesse arraial primitivo, fiz os meus estudos primários na escola pública, a única que conheci nesta vida de relação. Meu sonho dourado era a Marinha… O espadim de aspirante era-me uma preocupação obsidente. Acompanhava nos jornais os exames da Escola Naval, sabia o nome dos seus alunos mais distintos e devorava toda a literatura peculiar, que me caía nas mãos. Batalha do Riachuelo, Passagem de Humaitá e feitos outros, de lamentável campanha do Paraguai, tinha-os de memória e sobre eles discorria, com minuciosidade e viveza, como se neles houvera tido parte. Aos 14 anos, desatadas com o golpe da Abolição, as últimas amarras do meu sonho de ‘Nelson incipiente’, tive de optar pelo comércio, única porta que se me abria em penumbras. Meu pai, que no comércio estreara aos nove anos e subira de menino de vassoura a guarda-livros conceituado, punha no projeto o melhor da sua confiança e do seu empenho, tanto que me consignou a um seu irmão, estabelecido em Belém do Pará, e cujo nome ainda hoje (1939) lá se ostenta na ‘Chapelaria Quintão’ Minha saúde, agravada pela nostalgia do lar, não se compadeceu com os rigores do clima amazônico. Dentro de seis meses já eu revia, enamorado, as plagas sempre risonhas da Guanabara, e nelas refloriu o áureo sonho. Meu pai chegou a interessar-se por uma possibilidade de matrícula na Escola Naval, mediante um curso prévio de admissão. Estava escrito, porém, no livro grande dos Destinos, que os golpes políticos haveriam de ser a barreira sempre insuperável das minhas áureas aspirações. A queda do trono, subvertendo e revolvendo todos os valores político-sociais, inutilizou-me as últimas esperanças de almirantado. A aurora do 15 de novembro de 1889 foi o crepúsculo do meu ideal embrionário, e já em começos de 1890 estava eu definitivamente ‘frigorificado’ num escritório comercial. Os livros comerciais nunca me foram amigos diletos e eu, ingrato e revel nos meus entusiasmos de moço, sempre os preteri por outros, que, em me não proporcionarem o pão do corpo, deleitavam-me o espírito, curioso e ávido de saber. Fui, assim de tropel, um autodidata, levado na flutuação das correntes, ao sabor das circunstâncias, sem plano determinado. Mas lia tudo, devorava tudo. No comércio predominava o elemento estrangeiro, sobretudo o português, em sua quase totalidade ignorante e hostil ao elemento nacional. Casas havia, que se ufanavam de nunca haver admitido empregados brasileiros… E as que o faziam, por conveniências econômicas ou familiares, era para – como se dizia – encher tempo e marcar passo. Qualquer mostra de intelectualidade, qualquer prurido de autonomia mental, e eram havidos como estigma. A poesia, então, era sintoma de psicose e a música apanágio de mandriice. Sabe Deus os desgostos que me deu uma velha flauta, que ainda hoje conservo como recordação dos luares da minha adolescência. O que experimentei, a dentro dessa muralha chinesa de competições econômicas e materialíssimas, para abrir caminho e tomar pé na sociedade, daria um romance de largo fôlego e profundos ensinamentos, que eu desejei mas não pude escrever. Em 1895, perdi meu pai e, não obstante haver atingido o posto culminante da carreira [pois era guarda-livros e chefe de escritório aos 20 anos ] em tempo que os cabelos brancos ainda eram documento, tive de arcar com as maiores vicissitudes, assumindo os encargos da família – único e melhor legado que recebi dele, além do nome impoluto. Em matéria de religião, nada me sobrava do que escassamente recebera no lar e na sacristia lá da aldeia. Guardava, sim, nos refolhos da alma os cânticos suaves do mês mariano, e a tonalidade forte das ladainhas do vigário Cabral. Haeckel e Buchner, Voltaire e Renan, Rousseau, Zola, Junqueiro eram meus ídolos. Foi nessa altura que, maltratado da sorte, envenenado de corpo e alma, comecei a derramar na imprensa a vasa de minhas idéias. Artur Azevedo, nunca o esqueceria, foi, sem o saber, o meu animador. Mantendo ele no ‘O País’ uma seção equivalente a esses programas de calouros, que aí vicejam na radiofonia atual, foi dele que me vieram, lourejantes de alegria, os primeiros estímulos cuidadosamente envolvidos no anonimato. Passei, depois, a freqüentar a Caixa de ‘O Malho’, a ‘Revista da Semana’ e até o ‘Rio Nu’. Nessa altura, gravemente enfermo e desenganado pela medicina oficial, depois de esgotar todos os recursos e a pique de cair na indigência é que fui levado a tentar a terapêutica mediúnico-espiritista. Este episódio contei-o na conferência que, em 1921, pronunciei a propósito das materializações assistidas pouco antes, no Pará, publicada sob o título de ‘Fenômenos de Materialização’. A minha cura foi tão rápida quanto eficaz e maravilhosa, e o monista irredutível, já candidato ao suicídio, tornou-se espiritista confesso e professo. Em Vassouras, aonde levara a família, por imperativos econômicos e de saúde, foi que, ao alvorar do século XX, comecei a assinar as minhas produções literárias. Ali casei-me, pobre e até desempregado, com uma moça também pobre e digna ‘Alzira Capute’ hoje companheira fiel e dedicada de 38 anos e mãe de 11 filhos, pois que foi isso, precisamente, em 1901. Nessa época colaborei efetivamente em ‘O Município’, órgão de grande projeção no cenáculo do jornalismo fluminense e tive encômios de Quintino Bocaiúva e Nilo Peçanha, que poderiam facilitar-me o trânsito para a burocracia administrativa. A política, porém, sempre me repugnou e uma das coisas poucas de que me ufano é de nunca Ter sido eleitor, nesta minha longa e acidentada vida de relação. Transferindo-me novamente para o Rio, filiei-me então à Federação Espírita Brasileira. Contudo, a idiossincrasia da política não me esmorecia o gosto dos problemas sociais e muitos dos que hoje aí se proclamam inadiáveis, quais o de artesanato, da policultura, da colonização, do ruralismo, da viação, da marinha de guerra, podem ler-se, por mim versados em ‘O Município’, antes que o fizera Alberto Torres. Não o digo senão para reiterar que o fazia sem plano preconcebido e sem estudos especializados, mas de jato e por ser médium, já então inconsciente. Nem a outra circunstância posso atribuir a minha lavra literária, n Doutrina e fora dela. Também por isso, imaginei muitos livros, sem jamais poder escrevê-los. Toda a minha obra doutrinária ou profana, é ocasional, intermitente, fragmentária, havendo mesmo quem a tenha julgado, com justiça, incôngrua no estilo. Na Federação, onde milito desde 1903, sem embargo do premente labor comercial, sempre mantive, com integridade de consciência evangélica, o exercício da mediunidade curadora. Combatendo, em princípio, o personalismo humano e o partidarismo dissolvente no campo doutrinário, não me pude forrar de grandes mágoas e maiores decepções. Não sobrariam elas, contudo, para arrefecer-me o ânimo cristão, convicto de que aí na Casa de Ismael, em que pesem falhas humanas, está definitivamente traçado o roteiro da Humanidade futura. Assim, aos 65 anos de minha idade, se amanhã deixar a carcaça que já vai pesando, deixo aos meus companheiros de ideal estas notas de escantilhão, para que possam, jamais, atribuir-me merecimentos que não tive, não tenho nem poderia reivindicar. O que me diz a consciência, é que mais poderia Ter feito e que no pouco que fiz, se algo fiz, cumpri apenas estrito dever, tudo recebendo por misericórdia e de acréscimo. Aliás, da minha passagem ao Além, nascido na obscuridade e na obscuridade transitando, não desejo mais do que um eco suficiente para atrair uma prece, um pensamento de paz, uma rajada de luz dos meus irmãos que ficam.”                                                                            

                                                        Rio de janeiro, 16 de maio de 1939. Manuel Quintão.                                                                              (Extraída revista Reformador, janeiro de 1955)

DIRETORIAS – 1977/2012

1977
Presidente: Erna Schmidt Leman
Vice- presidente: Amabile Dias
1º Secretário: Maristela de Lima Queiroz
1º Tesoureiro: Judite O. Saikali
2º Tesoureiro: Herondina Sanches Baltazar
1978
Presidente: Erna Schmidt Leman
Vice- presidente: Amabile Dias
1º Secretário: Darci Zwege Campos
1º Tesoureiro: Judite Olinger Saikali
2º Tesoureiro: Herondina Sanches Baltazar
1979
Presidente: Erna Schmidt Leman
Vice- presidente: Amabile Dias
1º Secretário: Darci Zwege Campos
1º Tesoureiro: Herondina Sanches Baltazar
2º Tesoureiro: Maria Eberhardt 
1980
Presidente: Amabile Dias
Vice- presidente: Alzerina Rocha Koeng
1º Secretário: Tania Marisa Bolbadilha 
2º Secretário: Herondina Sanches Baltazar
1º Tesoureiro: Erna Schmidt Leman
2º Tesoureiro: Prudência Maria Farias
1981
Presidente: Erna Schmidt Leman
Vice- presidente: Amabile Dias
1º Secretário: Maria José Guilherme Silveira
2º Secretário:  Maria Celia Benedicto
1º Tesoureiro: Milton Pacheco
2º Tesoureiro: Prudência Maria Farias
1982
Presidente: Erna Schmidt Leman
Vice- presidente: Amabile Dias
1º Secretário: Maria José Guilherme Silveira
2º Secretário: Lenemar Possato
1º Tesoureiro: Milton Pacheco
2º Tesoureiro: Nilse Quedinho Filippe
1983
Presidente: Amabile Dias
Vice- presidente: Teresinha Kargel Frillmann
1º Secretário: Maria José Guilherme Silveira
2º Secretário:  Lenemar Possato
1º Tesoureiro: Milton Pacheco
2º Tesoureiro: Nilse Quedinho Filippe
1984
Presidente: Erna Schmidt Leman
Vice- presidente: Cid Pelini Cardoso
1º Secretário: Neide Pereira Cardoso
2º Secretário:  Milton Pacheco
1º Tesoureiro: Maria José Guilherme Silveira
2º Tesoureiro: Nilse Quedinho Filippe
1985
Presidente: Cid Celine Cardoso
Vice- presidente: Erna Schmidt Leman
1º Secretário: Neyde Pereira Cardoso
1º Tesoureiro: Hitomar Fallgatter
1986
Presidente: Neyde Pereira Cardoso
Vice- presidente: Nadir Dalla Nora
1º Secretário: Leandro de Souza
1º Tesoureiro: Hitomar Fallgatter
1987
Presidente: Waldir Dalla Nora
Vice- presidente: Erna Schmidt Leman
1º Secretário: Leandro de Souza
1º Tesoureiro: Adão Ademir Almeida
1988-1989
Presidente: Waldir Dalla Nora
Vice- presidente: Erna Schmidt Leman
1º Secretário: Leandro de Souza
1º Tesoureiro: Adão Ademir Almeida
2º Tesoureiro: Arnaldo Machado Sobrinho / Reti Jane Popelier
1989-1992
Presidente: Waldir Dalla Nora
Vice- presidente: Carlos Leopoldo Matte
1º Secretário: Marli Braga
2º Secretário: Schirley Karrer
1º Tesoureiro: Reti Jane Popelier
2º Tesoureiro: Ney Smith
1992-1993
Presidente: Neyde Pereira Cardoso
Vice- presidente: Terezinha Kargel Frilmann
1º Secretário: Augusta  Pedry de Souza
1º Tesoureiro: Rogerio Kazapi
1994-1995
Presidente: Solange Lehmann
Vice- presidente: Adelaide Silva
1º Secretário: Marli Braga
1º Tesoureiro: Álvaro Rey
1996
Presidente: José Jarbas Felix
Vice- presidente: Augusta  Pedry de Souza
1º Secretário: José Batista de Souza
1º Tesoureiro: Rogério Kazapi
1997
Presidente: Augusta Pedry de Souza
1º Secretário: José Batista de Souza
1º Tesoureiro: Rogério Kazapi
1998-1999
Presidente: Carlos Matte
Vice- presidente: Iraci Chiarelli de Souza
1º Secretário: Luzia Farinazo Matias
1º Tesoureiro: Simião Matias Junior
2000-2001
Presidente: Leandro de Souza
Vice- presidente: Ana Rita Quilante
1º Secretário: Solange Gadotti
1º Tesoureiro: Waldir Dalla Nora
2002- 2003
Presidente: Leandro de Souza
Vice- presidente: Ana Rita Quilante
1º Secretário: Solange Gadotti
2º Secretário:  Esther Fregossi Gonzalez
1º Tesoureiro: Waldir Dalla Nora
2º Tesoureiro: Claudio Marcio de Souza/ Rogério Kazapi
2004- 2005
Presidente: Leandro de Souza
Vice- presidente: Solange Gadotti
1º Secretário: Nilsa Pereira
2º Secretário:  Anelise Sortica
1º Tesoureiro: Rogerio Kazapi
2006 – 2007
Presidente: Eliana Mara Dellatorre
Vice- presidente: Irede Schurhaus
1º Secretário: Agnes Geiser Arlow
2º Secretário:  Anelise Sortica
1º Tesoureiro: Rogerio Kazapi
2008
Presidente: Eliana Mara Dellatorre
Vice- presidente: Irede Schurhaus
1º Secretário: Maria Alexandra Fregossi
2º Secretário:  Geni de Oliveira Brignol
1º Tesoureiro: Denise Altina Portes
2º Tesoureiro: Luthero Worm
Patrimônio: Nadir Dalla Nora e Waldir Marques
2008
Presidente: Irede Schurhaus
1º Secretário: Maria Alexandra Fregossi
2º Secretário:  Geni de Oliveira Brignol
1º Tesoureiro: Denise Altina Portes
2º Tesoureiro: Luthero Worm
Patrimônio: Nadir Dalla Nora e Waldir Marques
2009/2010
Presidente: Neuza Alves Pagnossin
Vice- presidente: Denise Altina Portes
1º Secretário: Elaine Aparecida Dela Torre
2º Secretário:  Leontina Ribas Zuccchetto
1º Tesoureiro: Luthero Worm
2º Tesoureiro: Alfredo de Souza
Patrimônio: José Aroldo Pfutz
2011/2012
Presidente: Denise Altina Portes
Vice- presidente: Nilsa Pereira
1º Secretário: Elaine Aparecida  Dela Torre
2º Secretário:  Lutgardis Muller Zazula
1º Tesoureiro: Janice Pancich Franco
2º Tesoureiro: Alfredo de Souza
Patrimônio: Luthero Worm
2013/2014
Presidente: Nadir Dalla Nora
Vice- presidente: Claudio Marcio de Souza
1º Secretário: Elaine Aparecida  Dela Torre
2º Secretário:  Maria Virginia Strehl
1º Tesoureiro: Janice Pancich Franco
2º Tesoureiro: Egidio Pavanatto
Patrimônio: Luthero Worm
2015, 2016
Presidente: Nadir Dalla Nora
2017, 2018
Presidente: Angela Juliana Zucchetto
2019, 2020
Presidente: Luzia Lucia Hoier
2021, 2022 em exercídio
Presidente: Silvania Picchetti Bertolini